Para 160 milhões de crianças no mundo,
não há regresso às aulas.
Assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil e até 2025 acabar com o trabalho infantil em todas as suas formas, é uma meta da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.
EM CONSTRUÇÃO
Campanha pela Erradicação do Trabalho Infantil
160 MILHÕES DE CRIANÇAS NÃO REGRESSAM ÀS AULAS
O trabalho infantil constitui uma violação dos direitos humanos fundamentais e continua a representar um flagelo à escala mundial.
Ao longo das duas últimas décadas, o número de crianças em situação de trabalho infantil diminuiu em 94 milhões e foram registados progressos constantes na redução desta prática à escala global. No entanto, este avanço estagnou desde 2016 e a pandemia do COVID-19, bem como as crises e conflitos armados, vieram reverter este processo, verificando-se um aumento de 8,4 milhões de crianças em trabalho infantil em apenas 4 anos (2016-2020). Também o número de crianças em situação de trabalhos perigosos aumentou – 6,5 milhões de crianças – bem como a incidência entre as crianças de 5 a 11 anos, após as estimativas globais de 2016 terem sinalizado o abrandamento do progresso para este grupo etário, com mais 16,8 milhões de crianças de 5 a 11 anos de idade em trabalho infantil, em 2020.
As últimas estimativas globais indicam que 160 milhões de crianças – 63 milhões de raparigas e 97 milhões de rapazes – estavam em situação de trabalho infantil a nível mundial no início de 2020, um rácio alarmante de cerca de uma em cada dez crianças em todo o mundo. Cerca de metade (79 milhões de crianças) estiveram envolvidas em trabalhos perigosos[1], colocando diretamente em perigo a sua saúde, a sua segurança e o seu desenvolvimento moral.